Você está se perguntando qual é o melhor plano de saúde para autismo? Garantir o cuidado integral para pessoas com autismo é fundamental para proporcionar uma melhor qualidade de vida. O autismo, por ser uma condição neurológica que acompanha o indivíduo durante toda a vida, exige tratamentos contínuos e multidisciplinares.
Todavia, os custos associados a essas terapias podem ser elevados, o que torna essencial contar com um plano de saúde que ofereça cobertura completa para esses tratamentos. Famílias e cuidadores enfrentam desafios constantes para encontrar planos que cubram as necessidades específicas do autismo, desde a infância até a vida adulta, assegurando acesso a terapias como fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional. Neste artigo, vamos explorar mais sobre planos de saúde para autistas, e te ajudar a escolher o melhor plano de saúde para autismo.
Melhor plano de saúde para autismo – Entenda os planos de saúde para autistas e suas particularidades
Para escolher o melhor plano de saúde para autismo, é importante conhecer os planos de saúde para autistas e suas particularidades.
O tratamento para pessoas com autismo requer uma abordagem integrada, envolvendo diferentes áreas de cuidado, como fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia e fisioterapia.
Essas terapias são fundamentais para o desenvolvimento social, comunicacional e comportamental do indivíduo, sendo que sua continuidade é essencial para promover o bem-estar do paciente.
O autismo afeta indivíduos de todas as idades, desde crianças até adultos, e os planos de saúde devem oferecer coberturas que atendam a essas necessidades em todas as fases da vida.
A escolha do plano deve levar em consideração não apenas a rede de profissionais credenciados, mas também a disponibilidade de terapias e o suporte especializado.
Alguns planos de saúde oferecem cobertura específica para o tratamento de autismo, mas é comum que operadoras imponham barreiras ou restrinjam o acesso a certos tratamentos, o que pode ser contestado com base nos direitos garantidos aos autistas.
Direitos garantidos para autistas no plano de saúde
A Lei 9.656/1998 garante aos autistas o direito de receber tratamentos e terapias necessárias por meio dos planos de saúde.
Esta lei determina que as operadoras são obrigadas a cobrir tratamentos sem distinção de faixa etária, abrangendo crianças, adolescentes e adultos.
No entanto, o rol de procedimentos estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não inclui todos os tratamentos específicos para o autismo, o que pode dificultar o acesso.
Em casos em que a terapia necessária não está no rol da ANS, o paciente pode solicitar ao plano de saúde o atendimento, apresentando justificativas médicas.
Se a operadora de saúde se recusar a fornecer o tratamento adequado, é possível buscar orientação legal e até mesmo recorrer à Justiça para garantir que o direito ao tratamento seja respeitado.
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Como escolher o melhor plano de saúde para autismo
Para escolher o melhor plano de saúde para autismo, é importante considerar vários fatores.
A rede credenciada deve incluir profissionais especializados nas terapias necessárias para o tratamento do autismo, como psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
A abrangência do plano e a quantidade de sessões cobertas também são pontos cruciais.
Na hora de contratar o plano, é essencial verificar a carência para o início dos tratamentos, especialmente se o diagnóstico de autismo for preexistente.
Os planos podem impor carências de até 24 meses para doenças já diagnosticadas antes da contratação, o que precisa ser considerado ao escolher a operadora.
Além disso, é importante que o contrato do plano cubra emergências e que o plano seja flexível para se adaptar às necessidades de tratamentos contínuos, como as terapias recomendadas para pessoas com autismo.
Sessões de terapias: Como garantir uma quantidade adequada?
A ANS estabelece limites para a quantidade de sessões terapêuticas anuais, como 40 sessões de psicologia, 100 de fonoaudiologia, e 40 de terapia ocupacional.
No entanto, esses números podem não ser suficientes para alguns casos de autismo, que podem exigir uma carga maior de terapias.
Nesses casos, é possível solicitar um aumento no número de sessões, apresentando laudos médicos detalhados que comprovem a necessidade do paciente.
A operadora de saúde deve avaliar a solicitação e, caso se recuse a aumentar o número de sessões, é possível recorrer a uma ação judicial, já que limitar tratamentos pode ser considerado uma prática abusiva.
O que fazer em caso de recusa de tratamento pelo plano de saúde?
Caso o plano de saúde se recuse a cobrir o tratamento necessário para o autismo, é importante que a família ou o cuidador do paciente saiba como agir.
O primeiro passo é formalizar a solicitação junto à operadora, apresentando todos os documentos médicos que comprovem a necessidade do tratamento.
Se a operadora negar a solicitação, o paciente pode recorrer à ANS, que é o órgão responsável por regular os planos de saúde no Brasil, ou diretamente ao Poder Judiciário.
Diversas decisões judiciais já garantiram que pessoas com autismo tivessem acesso ao tratamento completo, mesmo quando a operadora tentou limitar as coberturas.
Além disso, buscar a ajuda de um advogado especializado em direitos dos autistas pode ser fundamental para assegurar que os direitos do paciente sejam respeitados e que ele tenha acesso ao tratamento adequado.
Conclusão
Escolher um plano de saúde adequado para pessoas com autismo pode ser um processo complexo, mas é essencial para garantir que o paciente tenha acesso a todos os tratamentos necessários ao longo de sua vida.
Ao conhecer os direitos garantidos por lei e as particularidades dos planos de saúde, é possível tomar decisões informadas que assegurem o suporte integral e contínuo.
O acompanhamento jurídico pode ser uma ferramenta valiosa para assegurar que os planos de saúde cumpram com suas obrigações e forneçam o tratamento necessário para o bem-estar do paciente.
Esperamos que você tenha entendido como escolher o melhor plano de saúde para autismo. Caso queira cotar um plano de saúde, entre em contato conosco.
FAQ
O plano de saúde é obrigado a cobrir todas as terapias para o autismo?
Não necessariamente. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) define um rol de procedimentos obrigatórios que os planos de saúde devem cobrir, mas nem todas as terapias específicas para o autismo estão incluídas nesse rol.
No entanto, com a recomendação médica, você pode solicitar a cobertura de terapias adicionais e, em casos de recusa, buscar orientação jurídica.
Qual a importância de verificar a rede credenciada ao contratar um plano de saúde para autismo?
É essencial verificar se a rede credenciada do plano inclui profissionais especializados nas terapias fundamentais para o tratamento do autismo, como psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
Além disso, certifique-se de que a rede oferece suporte próximo ao seu local de residência para facilitar o acesso aos tratamentos.
É possível aumentar a quantidade de sessões terapêuticas oferecidas pelo plano?
Sim, é possível. Embora a ANS estabeleça um limite anual para sessões terapêuticas, você pode solicitar a ampliação da quantidade de sessões caso o médico responsável justifique a necessidade.
Caso o plano de saúde negue a solicitação, você pode recorrer à Justiça, já que limitar o tratamento pode ser considerado abusivo.
Existe carência para iniciar os tratamentos de autismo no plano de saúde?
Sim, os planos de saúde podem impor um período de carência para iniciar os tratamentos, especialmente se o diagnóstico de autismo for preexistente à contratação do plano. O prazo de carência pode ser de até 24 meses, portanto, é importante verificar as condições do contrato antes de fechar com a operadora.
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